quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Careless mind

He had something different on his eyes. Probably it was just the drugs he took kicking in, making his heart race faster, his pupiles dilate, his muscles contract, and that look... No one had ever looked at me like he did right then. 
He was sitting on a corner of the coffe shop, loking through the window, right at me. He was not alone. I could see a girl there with him, same expression on her face. They were both lost in a world I did not knew, and what a world that must have been. And our eyes, mine and his, couldn't move away from each other, meaning I was probably lost in his world with him. He seeked for me, and he could not reach me, as I could not reach him. We were strangers and yet I've never felt so close to anyone.
What did that say about me, I wondered. What could it say about anyone that the person that has ever gave you more chills in your entire live was a drug addict? I couldn't know, but I was pretty sure it meant I was a freak, and if so, then let me be a freak, because it felt freakin' great.
And wile I was lost in my own free of drugs world, the girl got up and kissed him. A soft kiss that made him look away. A warm kiss that separated us. A wet kiss that kept me out of his world, and our eyes never met again.

coffee is my guilty pleasure | via Tumblr

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Crónicas de uma miúda de 20 anos

Olá olá! 
Nos últimos tempos (digamos que os últimos dois anos, mais coisa menos coisa, se enquadram neste meu relato), muitas foram as vezes em que entrei num café, num restaurante ou noutro estabelecimento comercial em que a frase que se segue faça algum tipo de sentido lógico, e me disseram "bom dia, que vai ser minha senhora?"
Ora até aqui tudo vos poderá parecer normal. A rapariga (que sou eu) terá a sua idade compreendida num intervalo entre os 18 e os 20 anos, pelo que seria apenas de esperar que tivesse na sociedade em que se enquadra, um comportamento semelhante ao de uma "senhora". No entanto, meus caríssimos amigos e amigas, quando me olho ao espelho (coisa que acontece pelo menos umas duas vezes todos os dias, para não fartar e tal), vejo não uma senhora, mas uma "miúda nos seus vinte anos que, estando na faculdade, ainda depende dos seus pais para lhe pagarem as "boas" das propinas, e ainda tudo o que come, bebe, veste ou trafica". Depois, saio de casa, lá entro eu no bendito do café, onde um senhor meio careca, com os seus óculos repousando na ponta do nariz, me pergunta "então senhora, que vai ser?" e pronto, lá passo eu uma boa meia hora da minha vida a pensar em questões existenciais e na tosta mista que me foi servida um pouco esturricada demais.
Será normal que aos vinte anos ainda não sejamos independentes?
Será normal que aos vinte anos digamos aos nossos pais para nos deixarem fazer a nossa vida em paz por já termos mais de dezoito anos, enquanto comemos uma tosta mista comprada com o dinheiro deles?
Depois há sempre aquelas pessoas que dizem "eu cá comprei com o meu dinheiro!" mas se lhes perguntarmos "e onde ganhaste esse dinheiro?", eles respondem "guardei o que sobrou da mesada passada".
Pronto, agora debatam-se vocês com estes problemas, caso os sintam na pele, e caso não sintam, ao menos agora ficaram a saber que eles existem.
Beijos e abraços!

Untitled

domingo, 30 de novembro de 2014

domingo

Comecemos com algo banal, há histórias que de serem tão banais se podem tornar épicas não é verdade?
Era domingo, um domingo daqueles que não queremos que passe. O mundo está sossegado, provavelmente porque todos os aparelhos electrónicos se encontram devidamente desligados (pronto, todos menos este computador, mas foi por uma boa causa), o sol espreita por entre duas nuvens que não dão sinais de chuva e os passarinhos piam ocasionalmente, talvez por contentamento, ou simplesmente devido a alguma melancolia que possam estar a sentir.
Tudo isto parece idílico num mundo de Albertos Caeiros, mas infelizmente não podemos ser todos heterónimos do Fernando. Podemos no entanto tentar ser Pessoas, e se conseguirmos já é qualquer coisa de fantástico.
Passando à frente, é domingo e o centro da aldeia está sossegado, o que indica que pode tanto ser domingo como qualquer outro dia da semana. Dizer "o centro da aldeia" é também ele relativo, pois tudo aqui parece estar "no centro"... Mas sabem que mais? Sabe-me bem isto. Sabe-me bem este sossego do campo e da aldeia natal, sabem-me bem as origens e as pessoas, que embora se adorem apunhalar nas costas, não me trazem males de grande porte e no entretanto ainda me fazem rir um pouco.
Soube-me também muito bem o cafézinho matinal com a família, depois de passear o cão, que cada vez se mais faz jus ao nome Rufia.
Resumindo, os domingos aqui fazem-me bem, e aqui domingo é quando o homem quiser.
Bons domingos para vocês também! Aproveitem-nos sempre da melhor forma.

alentejo | Flickr – Compartilhamento de fotos!


domingo, 2 de novembro de 2014

olhar com olhos de ver

As pessoas contam histórias com o olhar. Um olhar vale sempre mais do que palavras. Um olhar mostra o que sentimos, pois um olhar não consegue mentir. É algo involuntário que parte de dentro de nós, diria que está ligado ao nosso coração, não fosse o nosso cérebro a coordenar aquilo que pensamos e sentimos, mas isso será a minha parte mais científica a vir ao de cima.

Há algo na maneira como um casal se olha que mostra tudo o que já viveram juntos. Não há dúvidas no olhar de duas pessoas que se amam. Podem não dizer nada, mas só de olharem um para o outro dizem tudo.

O olhar de uma mãe é amor. O olhar de um pai é carinho. O olhar de um filho é gratidão. Não conseguimos esconde-lo, um olhar e percebe-se tudo. Um olhar apenas e ficamos nus, despidos de todas as camadas com que nos cobrimos para escondermos o que não queremos que os outros saibam. E um olhar de alguém que esteja atento, alguém que nos veja como somos, alguém que se interesse em descobrir o que se esconde bem dentro de nós, e ficamos assim, nus e desprotegidos perante os seus olhos, que também podem dizer tudo.

eyes of princess *o*

sábado, 2 de agosto de 2014

?

And all I see is a blanck page.
And it calls me. It needs to be filled with words.
It screams. Write me it says. And my head tries to make something worth writting. Something worth reading, but I'm blocked, and I don't know what's missing, but that piece will make sense to all of this.
Is it him? I could write before that, I know I could. And I wrote with my soul, because there is no other way to write. 
So what is it? Is it life? 
No. There is life, and I'm feeling it, almost every day.
Almost. Maybee that is it. I should feel it all the time right? No. Definitely not. There are moments way better then others, that is what makes it worthed.
I'll figure it out. Not today, but one day I will.

aqua

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Tenho andado perdida. Misturo os dias com as noites, o chá com o café, a manhã com a tarde. Nunca me soube tão mal acordar e nunca quis tanto fugir deste sítio a onde venho parar sempre que algo começa a correr mal.

Dizem que um azar nunca vem só, e acho que nunca conheci ninguém a quem essa frase se aplicasse tão bem como a mim mesma.

Estou definitivamente perdida, e já não se trata apenas de uma questão geográfica (sim, porque eu sou certamente a pessoa mais despistada que poderiam conhecer), trata-se de uma questão psicológica, à falta de melhor palavra.

Não sei ao certo quem quero ser, não faço ideia em que tipo de pessoa me quero tornar. As minhas ambições só Deus as sabe, e quem me dera que ele falasse mais, para as poder partilhar comigo. Como eu gostava de ficar um pouco mais iluminada em relação a mim própria.

Invejo aquelas pessoas que nascem e sabem o que querem. Aquelas pessoas que olham para duas peças de roupa e sabem logo qual a que vão escolher. Gostava de ser decidida e espontânea e todas essas coisas que me atraem numa pessoa. Gostava mesmo, mas mesmo, de me sentir atraída por mim! (Pronto, não levem isto para lados esquisitos, a minha mente funciona de maneiras estranhas, mas acho que se pensarem um bocadinho conseguem perceber o que quis dizer).

Deve ser uma sensação fantástica, essa a de acordar de manhã (cedo de preferência, para se aproveitar bem o dia), e ser-se genuinamente feliz na pele que se veste! Não sei quanto a vocês, mas há dias em que muito me apetecia despir-me de todo este órgão fantástico cor-de-pele e trocá-lo por um novinho em folha!
(pensem nisto num sentido figurativo, claro está).

Como nada do que acabei de dizer aqui é possível, fico apenas com uma opção de escolha. Tenho que me reinventar. Ainda não descobri o como nem o quando, mas prometo mudar, por mim.


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sábado, 7 de junho de 2014

Sintomas de "fim" de semestre

A cabeça que pesa mais que o próprio corpo. O ar que se torna mais quente, combinando com os apertos que se fazem sentir dentro daquelas quatro paredes claustrofóbicamente fechadas do nosso próprio quarto. As noites que são longas demais, ficando os sonhos parados, pois dormir é um verbo não conjugado. São as festas a que não podemos ir. É a rua que está vazia. E já só penso "é mais um dia, só mais um dia", mas não há meio de acabar.


Untitled

domingo, 27 de abril de 2014

enough is enough

Fartei-me.
Chega de estar neste estado obcessivo com alguém que não se interessa por mim da forma que eu quero. Se estou bem? Claro! Vou deixar-me rodear daqueles que valem a pena. Dos que são capazes de gritar comigo se eu assim o quiser, dos que vão dançar comigo, e rir das coisas mais estúpidas a meu lado.
Vou passar tempo com essas pessoas e vou passar tempo comigo.
Vou dedicar-me ao agora. Vou apoiar quem se dedica a mim. Vou abraçar quem me abraça e dizer-lhes que os adoro!
Acordei cabisbaixa, mas algo mudou, como umas simples palavras podem mudar um dia!
E como colocá-las no papel nos pode mudar a nós...

Sejam felizes!!

Hapiness

sábado, 26 de abril de 2014

Pedaço Azul

Há tanto que gostava de dizer, fazer, gritar, pintar, chorar, rir! Mas falta-me a coragem. Os impulsos fraquejam à própria da hora. O momento perde-se, as palavras morrem-me na garganta, arrependo-me na hora errada.
Quero dizer-te que preciso de mais, mas algo me prende.
A inveja de quem segue o que pensa, de quem faz o que quer, de quem não guarda segredos!
Não quero que acabe, mas como pode continuar?

love is precious but love hurts. x

segunda-feira, 31 de março de 2014

Do tempo

E hoje o tempo pede uma manta, um sofá e um filme à maneira, mas a faculdade (para mal dos meus pecados) não o permite, por isso vou ficar-me pela manta nos joelhos, o aquecedor ligado e o Ben, o meu querido Ben, que esse nunca me deixa mal.

Boa segunda-feira.


sábado, 15 de março de 2014

Tenho tendência a escrever quando parece que tudo corre mal. Passar as emoções para uma folha de papel, ou até mesmo para um blogue, conforta-me. Este é um desses momentos de conforto, por isso deixo desde já o aviso para aqueles que não querem ser incomodados com os problemas dos outros, fazem vocês muito bem!

Luísa não sabia o porquê e também não estava certa do quando, mas de repente tudo mudara, e essa mudança sentia-se sempre que o via ou ouvia o seu nome.
Não lhe era possível concentrar-se noutras tarefas, ainda que tentasse, ele estava sempre a atormentar-lhe os pensamentos, tal fantasma num pesadelo do qual não se consegue acordar.
Não falava com ele há semanas e isso custava-lhe muito mais do que queria. Queria saber o porquê de ele se ter afastado, quando parecia que queria estar com ela.
Foi um erro terem estado juntos naquele dia, ambos sabiam disso, ela deveria ter dito que não. Devia ter percebido o jogo dele antes de o começar a jogar. Não percebeu as regras, o controle fugiu-lhe nos primeiros minutos e quando se apercebeu tudo terminara num game over que ia deixar marcas, e a pior delas todas, é que ele nem sequer se parecia importar.

More and more everyday...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dark dark days

Um bem haja àqueles a quem lhe acontecem coisas levadas da breca, aos que passam por problemas que conseguem estragar completamente, em apenas segundos, o seu ano inteiro. Aos amigos que sabem o que é sofrer por antecipação e depois disso, pois anteciparam a coisa certa.
E um especial obrigada aos que conseguem estragar o seu próprio dia sem fazer coisa nenhuma.

Untitled

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

When life gets in the way

Ela era apenas mais uma no meio de tantas. Não sabia dançar, não era de uma inteligência fora de série, sorria porque lhe dava gosto e não fazia por agradar, ria de sí e dos outros, daqueles que sabia que a deixavam rir-se de sí. Era gentil, mas por vezes parecia amarga. Ficava nervosa com as coisas mais simples, e tentava manter-se calma quando tudo parecia desabar.
Tinha consigo os melhores dos pais, na maioria dos dias, e os amigos mais sinceros que alguém poderia ter, também na maioria dos dias.
Gostava de andar descalça no verão, pelo quintal. Gostava de brincar com os seus inúmeros gatos e cães. Mas acima de tudo, gostava dele.

Ele era o único. O único que fazia o seu coração pular, simplesmente por ouvir o seu nome. Era ele que a fazia sorrir sozinha, enquanto a distraía do que quer que devesse estar a fazer. Era mais alto que ela e isso agradava-lhe. Deixava crescer a barba, e ainda que ela não lho dissesse, adorava quando o fazia. Era inteligente, mais do que ela, embora ela também não lho admitisse. Nunca dava parte fraca, tentava ganhar-lhe nas suas pequenas "competições", que só os dois entendiam.
Ele dizia-lhe pare ter calma com ele. Ela tentava fazê-lo. Tentava distrair-se com outras coisas para não pensar nele, mas quando o dia começava, era a primeira coisa que lhe vinha ao pensamento. E quando o dia terminava, era a última antes de adormecer e sonhar com ele.


Feeling Lost..

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Writting

A meu ver, escrever é uma tarefa difícil. É algo que de que se tem que gostar mesmo se for para ficar bem feito, caso contrário irá parecer forçado, artificial.
Há aquelas pessoas que sabem escrever, colocar a pontuação nos sítios certos, enunciar uma ou outra palavra mais bonita, enfim, sabem a teoria do que é escrever um texto "politicamente correcto". 
Há também outras que por vezes têm um erro gramatical ou outro, mas que quando escrevem sabem realmente o que estão a fazer, e as suas palavras tocam-nos ou são-nos de algum modo familiar.
Há textos que nos fazem pensar sobre determinados assuntos e há aqueles que nos aconchegam e nos fazem sorrir por serem tão simples e ao mesmo tempo tão belos.
O meu caso, no entanto, julgo não ser nenhum destes, penso não ter uma categoria que defina a maneira como escrevo, pois quando escrevo as minhas ideias são por vezes demasiado rápidas e umas vezes consigo realmente dizer aquilo que quero, enquanto que outras tal não acontece.
Tanto posso acordar e não ter nada para dizer, como posso ter um turbilhão de coisas na minha mente que quando tento passar para o papel, saem como um novelo com os fios todos embrulhados uns nos outros e sem se saber ao certo onde começa e onde acaba. Quero com isto dizer que ao começar com um certo tema, posso ir acabar noutro totalmente diferente, e isso por vezes torna-se um pouco angustiante.
Posto isto, posso apenas finalizar dizendo que escrever é uma paixão que nasce connosco. É a maneira que temos de exprimir aquilo que por vezes nos é difícil dizer em voz alta, sendo que outras vezes serve apenas como uma forma de fugir à realidade que nos rodeia, ou até mesmo desabafar sobre a mesma.
Se gostam de escrever, mas não acham que têm muito jeito para a coisa, aconselho a que o façam na mesma. Quer seja num diário, numa folha de papel solta ou até mesmo num blogue, se gostam de dizer o que vos vai na alma não se acanhem. 
Não o façam para os outros, façam-no para vocês, e façam-no porque gostam. 

s e a b o i s *:・゚✧・゚ ・* | via Tumblr




New day

E como para mim hoje é segunda-feira, fica aqui um incentivo para os que têm que se levantar mais cedo para ir trabalhar.

Boa semana.



The Lumineers - "Stubborn Love"

sábado, 25 de janeiro de 2014

Back Home

Já sentia falta de passar uns serões à lareira com a minha família. Dos almoços com os amigos de sempre, dos passeios pela "Santa Terra", as some may call it, de brincar com a minha cadela, e "brigar" com o pestinha do meu gato (que engordou a olhos vistos).

Estar em casa conforta-nos sempre, ainda que possam haver discussões e "zaragatas". Faz parte. O que é certo é que quando se aproxima a hora de ir embora outra vez, nunca apetece. É como deixar um pedaço de nós, que só voltamos a encontrar no conforto daquelas quatro paredes que nos viram crescer.

No entanto também é bom sair, experienciar novas aventuras, conhecer ideais diferentes, comer em novos sítios, ir a um cabeleireiro que não é o mesmo de sempre, conhecer a senhora da mercearia no fim da rua, que nunca nos viu antes, mas que nos trata como se nos conhecesse.

Resumindo e concluindo, estudar fora de casa não é pêra doce, mas também não é tão amarga assim...

🌊🐬



Dear Blog,

                        Já passou algum tempo desde a última vez que escrevi. Nesse espaço de tempo aconteceram algumas coisas que me mudaram até certo ponto.
Isso faz-me pensar que todos mudamos constantemente, sendo que uma simples conversa pode ser tão clara, a ponte de conseguirmos "ver na escuridão", ou tão turva que pode toldar-nos a visão.
O certo e o errado por vezes confundem-se e distingui-los fica a cargo do nosso bom-senso e de algo ao que podemos chamar intuição.
A intuição tem muito que se lhe diga, certamente que não serão apenas as mulheres a ter essa capacidade, mas será que estas a têm mais desenvolvida?
Serão os homens tão... ágeis, na arte de decifrar a verdade na mentira, ou terão as mulheres um sentido mais apurado?
Enfim tudo isto respostas difíceis e talvez um pouco controversas.
É com isto que vos deixo nesta sexta-feira à noite/ neste inicio de dia.

Boa noite, bom dia e boas leituras.

Relax | via Facebook