terça-feira, 12 de janeiro de 2016

quando dá merda e venho escrever coisas sem sentido no blog

Peço desculpa por ser a vossa maior desilusão. Por não me esforçar para ser melhor do que sou. Do querer ao fazer vai uma grande distância, do dizer ao querer, uma ainda maior.
Sou um erro. Tenho uma mentalidade de merda, porque digo que não consigo mudar, enquanto que sei que conseguiria se realmente quisesse.
Sou a pior raça de pessoa que existe. Sou aquela que consome sem dar nada em troca. A que recebe sem oferecer. E passarei por este planeta sem ser notada. Sem ser aplaudida, comemorada. Acreditem, se há alguém que goste menos de mim mesma do que eu própria, eu baixo os meus braços numa vénia cansada, tal como eu, porque essa é uma tarefa difícil.
Quando olho o meu reflexo no espelho, não penso que sou feia ou gorda (bem, dependendo dos dias), olho e penso "que desperdício de carne, sangue e tripas. Que desperdício de ser humano".
Não sou melhor do que aqueles que matam só pelo sabor do sangue quente. Sou pior. Porque sou eu que os deixo fazê-lo. Sou eu que cruzo os braços e fico a ver na televisão todas as atrocidades cometidas por aquelas "pessoas".
Sou essencialmente Pandora. Sou o conteúdo da caixa que ninguém que abrir. E estou aqui, à espera, que algo aconteça e que tudo mude para sempre.

domingo, 15 de novembro de 2015

#PrayforTheWorld

Somos monstros. Somos armas de guerras que criamos sem fundamento. Deviamos agradecer todos os dias por estar aqui, por podermos disfrutar de tudo o que nos rodeia, mas em vez disso preferimos a destruição, o abandono, a crueldade.
Os acontecimentos de dia 13 de Novembro não formam um acto isolado, apenas se juntam a todos os outros actos horrendos que nós, seres humanos, causamos.
Não consigo perceber. Nunca vou conseguir entender como somos capazes de actos tão brutais, tão frios. Faz-me sentir um vazio enorme. Não quero acreditar que foi para isto que fomos criados. Não posso acreditar, pois no momento em que isso acontecer tudo deixará de fazer sentido.

Olhem uns para os outros. Olhem-se nos olhos. Digam bom-dia, obrigada, com licença. São pequenas palavras, que podem não querer dizer muito, mas são fundamentais. Sejam humildes, mostrem respeito, não só pelas pessoas, mas pelos animais, pela natureza, pelo próprio ar que respiram. Estar aqui é uma dádiva, nenhum de nós tem o direito de estragar isso. Nenhum!

Caramba, sejam Humanos.

                    

domingo, 6 de setembro de 2015

Firetears

Disseste que preferias morrer. Que só trazias sofrimento a ti e aos que te rodeiam, Que fazes um esforço enorme para dizer umas simples palavras e mesmo assim ninguém te entende, em parte porque não se esforçam para tal. Só hoje me apercebi que pertenço muitas vezes ao grupo dos que não te entende. Dos que não se esforça. Espero que um dia me possas desculpar por isso. Desculpa não conseguir aceitar que estejas assim, pois tenho guardada na minha memória aquela mulher forte e única, que conseguiu criar duas filhas completamente sozinha, pois teve o azar de ter um marido que partiu demasiado cedo.
Foi sempre tudo demasiado cedo, não foi?
A vida passou demasiado rápido pelos teus pequenos olhos castanhos. Pelas tuas mãos agora enrugadas e gastas pelos dias, ora quentes, ora frios.
Desculpa todas as vezes que fui cruel para ti. Em parte deve-se ao não conseguir aceitar que te tornaste num ser humano tão dependente de tudo e todos, mas isso não serve como desculpa para nada, as coisas são o que são.
Acima de tudo desculpa-me pela minha impotência. Vejo-te ficar mais demente a cada dia que passa e no entanto aqui estou, a olhar para ti, sem conseguir mudar o que te está a acontecer.
Falei contigo apenas cinco minutos e foi o suficiente para perceber como tenho andado enganada. Pedir desculpa nunca será suficiente.
Amo-te avó, não quero que vás embora, tenta voltar para nós! Por favor tenta.

sábado, 5 de setembro de 2015

Refugiados.

O mundo em que vivemos não é de todo justo. Ficamos chateados por coisas tão pequenas. Idiotices completas, sem significado algum, enquanto que há coisas realmente graves a acontecer neste planeta azul às quais não damos a atenção necessária.
É preciso que todos ajudem, porque todos os gestos fazem a diferença.
Visitem a página de apoio aos Refugiados e deixem o vosso contributo. Caso não consigam fazê-lo por algum motivo, partilhem o site, nunca se sabe quem estará do outro lado a ver.
Obrigada.


"Vemos ouvimos e lemos, não podemos ignorar" Sophia de Mello Breyner Andresen

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

M o n d a y

Nobody ever writes about the girls that follow the rules. Those who never went to a high school party after carefue, those girls who never got to classes late. And why is that? Because those girls don’t really have a story to tell. Or do they?
I’ve always been one of those girls, so I know what being that girl feels like. It sucks. There is no other way to put it, it’s just awful.
Girls like me have dreams. But they never actually do anything to follow them, and that is one hell of a mistake. I mean, how come I beat those other spermazoides. One of them was probably gonna be the next Megan Fox, or even Mother Teresa. They would have done something that mathers, but tchanam! I won! How come I won then and I’m tottaly failling at everything in life right now?
So I wanna tell you about me. Just in case you are this person too, and this comes as a wake up call. (If you are that person, you’re welcome btw)
I’m the girl that never kissed a boy in high school. I’m also the girl that went to like 2 parties until the age of sixteen. Yes, i tis that bad. And the thing is, by then, I didn’t enjoy myself by going out with other people. Maybe that’s not too bad, but it certnly had na impact in my life, and in the person I’m today.
Instead of going outsider and playing with kids my age, I was the girl sitting at the table reading a book. I’m also the one that hatted those weddings where they sit the kids all toghether so they bound. Bull shit. I couldn’t care less about those idiots, they were just too noisy.
I’m the one who never goes dancing when someone invites her (ok fine, this days I can say yes, it depends on how much I’ve got to drink), and I also am the one who likes to spend family hollidays.
So looking back, there are some good things, and some bad ones, but in the end you can just say I’m boring. So here is my advice: if you’re this person, I’m not saying to stop being like that at all, but interacte with people some more, because one day, when you reallixe it, you’ll be a twenty yo individual spending a great part of your summer vacations sitting at home, watching movies about other people lifes. Lifes that are actully worth making movies about.
Don’t forget that.

Happiness is not gonna come to you, you have to chase it. (Do what I say, don’t do what I do, fits here like a glouve).

Blue

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lost.

She had this need to be safe. To be lost in the arms of someone that trully loved her. But that someone never came. Maybee she was loking for the wrong person, or maybee, she just needed to find herself fisrt, so that that someone, could finnaly find her.


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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Rabiscos

As cortinas ainda estavam abertas, deixando entrar o sol por entre as fisgas do estor fechado.
O pó acumulava-se por cima dos móveis que nunca foram cobertos, porque quem deixou esta casa, fê-lo num acto de coragem irracional, sem saber para onde ia nem quando iria regressar.
Subitamente sentiu inveja no seu coração, queria ser livre como essa pessoa, agarrar uma oportunidade ou simplesmente decidir que a sua vida iria mudar sem ter qualquer medo, ou até mesmo, tendo medo, enfrentando-o. Mas por enquanto ali estava... À porta de uma casa fria, escura e solitária. Tal como ela.
Ao puxar o estor para cima, deixando entrar a claridade do dia na casa que há muito não a via, reparou numa moldura partida ao lado de uma pequena mesa de apoio. Dentro da moldura restava uma fotografia rasgada, com a cara de uma mulher. Era bonita. Tinha olhos castanhos escuros, mas não daqueles que toda a gente tem, eram quase pretos e tinham um brilho que de certo não estava totalmente captado na fotografia, mas ainda assim, era um brilho especial, como se tudo naqueles olhos gritasse vida. Os lábios eram cheios e estavam pintados de vermelho, condizendo com o vestido que usava. O cabelo castanho claro estava preso, e de repente parecia-lhe que conhecia aquela pessoa, não de agora, mas de um passado longínquo. Tentou ignorar aquela sensação, a memória prega-nos partidas estranhas, mas guardou a foto no bolso das calças.

♥