terça-feira, 12 de janeiro de 2016

quando dá merda e venho escrever coisas sem sentido no blog

Peço desculpa por ser a vossa maior desilusão. Por não me esforçar para ser melhor do que sou. Do querer ao fazer vai uma grande distância, do dizer ao querer, uma ainda maior.
Sou um erro. Tenho uma mentalidade de merda, porque digo que não consigo mudar, enquanto que sei que conseguiria se realmente quisesse.
Sou a pior raça de pessoa que existe. Sou aquela que consome sem dar nada em troca. A que recebe sem oferecer. E passarei por este planeta sem ser notada. Sem ser aplaudida, comemorada. Acreditem, se há alguém que goste menos de mim mesma do que eu própria, eu baixo os meus braços numa vénia cansada, tal como eu, porque essa é uma tarefa difícil.
Quando olho o meu reflexo no espelho, não penso que sou feia ou gorda (bem, dependendo dos dias), olho e penso "que desperdício de carne, sangue e tripas. Que desperdício de ser humano".
Não sou melhor do que aqueles que matam só pelo sabor do sangue quente. Sou pior. Porque sou eu que os deixo fazê-lo. Sou eu que cruzo os braços e fico a ver na televisão todas as atrocidades cometidas por aquelas "pessoas".
Sou essencialmente Pandora. Sou o conteúdo da caixa que ninguém que abrir. E estou aqui, à espera, que algo aconteça e que tudo mude para sempre.

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