sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Volta.

Como é que te tornaste tão amarga? O que te prende o sorriso, que não vejo há meses.
Como consegues? Não entendo. Ninguém passa tanto tempo sem sorrir. 
Não oiço uma gargalhada tua há anos.
Ainda te lembras de como era? Sabes o que é rir até ficar sem respirar por breves instantes? 
Aquele riso que não queres que acabe, embora já te esteja a magoar todos os músculos que possuis. Mas sentes-te viva, e sabes que é assim que deve ser. Por isso queres que essa gargalhada te valha uma vida inteira.
Como? Porquê? De quem é a culpa?
Minha?
Tua?
Tantas perguntas sem resposta. Tantas questões e tu sem as ouvires. Porque pensas que nada disso interessa. Porque queres ser assim como és e nem sabes que isso nos magoa. 
Pensando melhor, talvez saibas. Talvez isto seja a tua maneira de nos fazeres olhar para ti. A cry for help. 
Então se é assim desculpa. Desculpa, mas não consigo, porque para te ajudar, tens que nos deixar ajudar-te.
Tenho saudades tuas, e não sei o que fazer para que voltes para nós. 
Queremos-te de volta, mãe.

:(

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sick lies. Sick you.

A pior parte de se viver no meio de uma mentira, é quando começamos a acreditar que essa mentira se tornou verdade. A partir desse momento não estamos a mentir apenas para os outros, como se isso não fosse já mau o suficiente, estamos a mentir também a nós próprios, e isso é a pior coisa que podemos fazer.
Este tipo de mentiras podem fazer-nos sentir uma espécie de felicidade enganosa a princípio, e essa felicidade torna-se na nossa droga mais poderosa. É viciante. Irresistível. E como todas as drogas, tem a capacidade de nos matar (não no sentido físico e melodramático da questão, mas sim no sentido em que faz com que uma parte de nós deixe de pensar ou agir de uma determinada forma, mudando quem somos, e a meu ver isso é matar uma parte de nós).
Mas não tem que ser assim.
Podemos dizer que não.
Podemos sempre(!) dizer que não.
E é esse não que nos pode salvar de nos tornarmos algo que não queremos ser.

Untitled

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Se não gostas então mostra-lhes.
Faz-lhe ver que és uma pessoa. Não lhe digas do que és feito mostra-lhe!
Agarra-te à vida com unhas e dentes, e não sigas as pisadas dos outros só porque todos acham que essas são as pisadas certas.
Cria o teu próprio caminho, não queiras saber do que irão pensar.
A vida não é suposto ser simples. Complica o fácil e torna-o inesquecível. Torna-te inesquecível!
E se te olharem de lado, se te perguntarem qual o teu rumo, responde-lhes com um sorriso e deixa-os a pensar no que te fará sorrir dessa maneira.

Feliz 2015

Cats' graveyard | via Tumblr